Neste ano de 2013 a Secção de Fotografia do Cineclube de Guimarães comemora o seu 10º aniversário. Para tal, temos programada uma série de atividades que se estenderão ao longo do ano, e que farão da fotografia o seu principal assunto.

Já nesta sexta-feira, dia 4 de janeiro, pelas 22 horas, Catarina Laranjeiro estará presente na sede do Cineclube para dar início a um ciclo de conferências informais, que abordarão a fotografia de perspetivas muito pessoais, por parte de cada um dos convidados.




Catarina Laranjeiro é de Guimarães e apesar de ser licenciada em Psicologia, cedo se dedicou à descoberta da imagem, acabando por se pós-graduar em Culturas Visuais Digitais. A imagem aparece na sua vida de forma natural e imprevista e tem-na acompanhado nos últimos anos.

No seu percurso estudou fotografia, trabalhou na Cova da Moura, numa associação de imigrantes e foi bolseira Leonardo da Vinci no Social Science Research Center em Berlim. Tendo sempre Lisboa como ponto de paragem entre novas viagens, a Guiné-Bissau foi um dos seus destinos, durante mais de um ano, ao abrigo de uma bolsa Inov-Mundos. Na capital desenvolveu o projecto “Espaço-Memória da Cova da Moura”
financiado pela Dgartes,  co-realizou o filme " Eu Sou da Mouraria ou Sete Maneiras de Contar e Guardar Histórias" com Catarina Vasconcelos.

Nos últimos anos participou em trabalhos de 
investigação na área da antropologia para trabalhos artísticos como: "Rede" de Joana Vasconcelos; "Estaleiros" de Marco Martins e "Cidades Invisíveis"  de Pino di Buduo, no âmbito do Festival do Norte (conjuntamente com Maria Lencastre). 

Actualmente dedica parte do seu tempo a um mestrado em Antropologia Visual e voltou ao Ar.co, para continuar a sua descoberta sobre o que é a Imagem estando, em consequência disso, a realizar um filme-investigação sobre imagem e memória dos movimentos de libertação na Guiné-Bissau.

Memória, social, humanidade e família é para onde o trabalho de Catarina nos transporta, agarrado sempre a uma componente muito emocional.